terça-feira, 31 de março de 2009

Rocaz


Nome científico: Scorpaena scrofa Linnaeus, 1758
Família: Scorpaenidae
subfamilia: Scorpaeninae
Ordem: Scorpaeniformes (Peixes-escorpião)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)
Ambiente: demersal; não migratória; estuarina; marinhas; intervalo de profundidade 20 - 500 m
Distribuição: Leste atlântico: ilhas Britanicas (raro) até senegal incluindo Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde.Também no Mediterrâneo escepto Mar Negro. Pensa-se que as espécies sul africanas são idênticas às do Norte Atlântico. Espinhos dorsais (total): 12; Raios dorsais (total): 9; Espinhos anais 3; Raios anais :5. Solitário e sedentário em fundos de rochas, Areias ou lamas. Alimenta-se de peixes, crustáceos e moluscos.
Perigo: venenoso.
Hiperligação: FishBase
Foto realizada por: Sra. Dona Marina Sécio, São Miguel, 2009.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Moreia Pintada


Nome científico: Muraena helena; Linnaeus, 1758
Família: Muraenidae.
sub-familia: Muraeninae
Ordem: Anguilliformes (Enguias, congros e moreias)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)
Tamanho máx.: 150 cm TL (macho/indeterminado)
Ambiente: associadas(os) a recifes; marinhas; intervalo de profundidade 15 - 50 m
Clima: subtropical; 52°N - 13°N, 32°W - 36°E
pescarias: pouco comercial; aquarium: Aquários públicos; Categoria de preço: Baixo.
Vulnerabilidade: Alta a muito alta.
Distribuição: Atlântico leste: Sul das ilhas britanicas até o Senegal, incluindo o mediterrâneo, Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde.
Biologia: Espécie territorial noturna, normalmente enrolada em buracos em rochas ou corais, nadando com movimentos semelhantes ao de uma serpente. Alimenta-se de peixes, crustáceos ou gastrópodes. Nunca ataca, a não ser que seja provocada.
Perigo: traumatogênico
Hiperligação: FishBase
Fotografías realizadas por: Prof. doutor José Azevedo, 2009, São Miguel.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Boga

Nome cientifico: Boops boops
(Linaeus 1758)
Família: Sparidae
Ordem: Perciformes (Percas)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)
Tamanho máx.: 36.0 cm TL.
Ambiente: demersal; oceanódromos; marinhas; intervalo de profundidade 0 - 350 m.
pescarias: altamente comercial; peixe desportivo.
Resiliência: Médio, tempo mínimo de duplicação da população 1,4 - 4,4 anos.
Vulnerabilidade: vulnerabilidade moderada.
Distribuição: Atlantico Leste: Noruega a Angola, incluindo as ilhas dos Açores, Canárias, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Comum desde o Golfa da Biscaia até Gibraltar. Tambem encontrado no mediterrâneo e no Mar Negro
Morfologia: Espinhos dorsais (total): 13 - 15; Raios dorsais (total): 12 - 16; Espinhos anais 3; Espinhos anais suaves: 14 - 16.
Biologia: Encontrado em vários tipos de fundos costais. sobem à superfície de noite. Omnivoros, alimentam-se de crustáceos, também de planctofagos. Hermafroditas, geralmente protogínios.
Perigo: inofensivo
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autor:Prof. José Azevedo Local: São Miguel

Boca Negra

Nome científico: Helicolenus dactylopterus dactylopterus (Delaroche, 1809)
Família: Sebastidae
subfamily: Sebastinae
Ordem: Scorpaeniformes (Peixes-escorpião)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)
Tamanho máx.: 47.0 cm TL;
Peso máx. publicado: 1,550 g
Idade máx. registada: 43 anos.
Ambiente: batidemersal; marinhas; intervalo de profundidade 50 - 1100 m, normalmente 150 - ? m
Profundidade.
pescarias: espécies comerciais
Resiliência: Muito baixo, tempo mínimo de duplicação da população maior que 14 anos (K=0.06-0.2; tm=13-16; tmax=43)
Vulnerabilidade: Alta a muito alta.
Distribuição:
Western Atlantic: Nova Escócia, Canada até a Venezuela.
Eastern Atlantic: Islândia e Noruega até o mediterrâneo e o golfo da Guiné, incluindo as ilhas dos Açore, Madeira e Canárias; também a baia de Walvis, Namibia até Natal, África do Sul.
Morfologia: Espinhos dorsais (total): 12; Raios dorsais (total): 12 - 13; Espinhos anais 3; Raios anais : 5. Rosado com barras brancas; Barra em forma de Y entre as barbatanas anais e caudal.
Biologia: Encontrado no fundo macio da plataforma continental e talude superior. Alimenta-se de organismos bentónicos e pelágicos (crustáceos, peixes, cefalópodes e equinodermes). O Boca Negra tem uma gestação intraoverina. Fertilização interna. Desenvolvimento do ovo ocorre numa matriz gelatinosa e clara secretada na cavidade dos ovários. O modo de reprodução é zigospora de modo oviparidade, intermediária entre oviparidade e viviparidade. Larvas e juvenis sao pelágicos. glândula anterolateral venenosa.
Perigo: venenoso.
Hiperligação: Fishbase.org
Fotos: Autor:Prof. José Azevedo Local: São Miguel

Bodião vermelho

Nome científico: Labrus bergylta Ascanius, 1767
Família: Labridae
Ordem: Perciformes (Percas)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)
Tamanho máx.: 65.9 cm TL; Peso máx. publicado: 4,350 g; Idade máx. registada: 29 anos
Ambiente: associadas(os) a recifes; marinhas; intervalo de profundidade 1 - 50 m, normalmente 2 - 30 m.
Coordenadas: temperado; 68°N - 20°N, 32°W - 30°E.
pescarias: pescarias de subsistência; peixe desportivo.
aquarium: Espécies comerciais
Resiliência: Baixo, tempo mínimo de duplicação da população 4,5 - 14 anos (K=0.1; tmax=29; tm=2-9)
Vulnerabilidade: Alta a muito alta.
Distribuição: Atlantico Leste: Noruega até marrocos, incluindo as ilhas dos Açores Madeira e Canárias. Existem referências duvidosas de existências no mediterrâneo e no Adriático.
Morfologia: Corpo pouco maciço. Pequena boca com lábios finos e dentes cónicos largos.Coloração muito variável, predominantemente acastanhado ou verde.
Biologia: Litoral (10-20 m) em volta de rochas, recifes, e vegetação subaquática. juvenis ficam na zona intertidal. À nascensa são todos machos mudando de sexo entre os 4 e os 14 anos de idade. As femeas reproduzem-se em ninhos de algas que são construidos pelos machos. Alimentam-se de crustáceos e de molusculos.
Perigo: inofensivo
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autor:Prof. José Azevedo Local: São Miguel

sexta-feira, 13 de março de 2009

Tubarão-Baleia



Nome cientifico: Rhincodon typus Smith 1828
Nome comum: Tubarão-Baleia
Classe: Elasmobranchii
Ordem: Orectolobiformes
Familia: Rhincodontidae
Tamanho máximo: 20 m
Peso máximo:
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 0 e 70 m
Clima: Subtropical
Morfologia: Boca terminal, manchas claras no corpo, riscas horizontais e verticais num dorso escuro. Barbatana caudal crescente com um lóbulo forte e sem encaixe subterminal. Tem pequenos dentes dérmicos, alimentando-se por filtração através de modificações nas guelras.
Biologia: Embora seja o maior peixe do Mundo é infensivo aos Humanos. Raramente ultrapassam os 12 m. Geralmente são vistos longe da costa, mas têm o costume de se aproximar, entrando mesmo em lagoas e atóis. Podem ser encontrados sozinhos ou em grupos de mais de 100 individuos. Alimentam-se de plancton e nécton, pequenos crustáceos e lulas. Quando se alimentam a sua cabeça vem geralmente á superficie e fecham e abrem a boca num ritmo de 7-28 vezes por minuto. A sucção é sincronizada com a abertura e fecho das fendas branquiais. São oviviparos e as fêmeas entre os 4,38 e 5,62 m são imaturas.
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autor:Fábio Leitão Local: São Miguel

Tainha



Nome cientifico: Chelon labrosus (Risso, 1827)
Nome comum: Tainha
Classe: Actinopterygii
Ordem: Mugiliformes
Familia: Mugilidae
Tamanho máximo: 75,0 cm
Peso máximo: 10 kg
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 1 e 15 m
Clima: Subtropical
Morfologia: Espinhos dorsais: 15; Raios dorsais: 7-9; Espinhos anais: 3; Raios anais: 8-9
Biologia: Encontram-se nas costa, lagoas salobras, e até em água doce. Migram ocasionalmente, movendo-se para Norte no Verão á medida que a temperatura aumenta. Alimentam-se de algas (Diatomáceas bentónicas e epifitos), pequenos crustáceos, minhocas e detritos. São oviparos, sendo a sua reprodução no oceano durante o Inverno. Os ovos e as larvas são pelágicas.
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autor:Fábio Leitão Local: São Miguel

Castanheta Azul



Nome cientifico: Abudefduf luridus (Cuvier, 1830)
Nome comum: Castanheta azul
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Familia: Pomacentridae
Tamanho máximo: 15,0 cm
Peso máximo: 100 g
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 1 e 35 m
Clima: Subtropical
Morfologia: Espinhos dorsais: 13; Raios dorsais: 16-17; Espinhos anais: 2; Raios anais: 13-14
Biologia: Os adulto encontram-se em áreas rochosas, geralmente junto à areia, os juvenis encontram-se nas poças de marés. Alimentam-se principalmente de pequenos crustáceos e algumas minhocas. Os machos são os responsáveis pela protecção dos ovos depositados pelas fêmeas nos ninhos.
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autor:Fábio Leitão Local: São Miguel

quinta-feira, 12 de março de 2009

Bodião Verde



Nome cientifico: Centrolabrus trutta (Lowe, 1837)
Nome comum: Bodião Verde
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Familia: Labridae
Tamanho máximo: 18,0 cm
Peso máximo:
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 1 e 5 m
Clima: Suntropical
Morfologia:
Biologia: Ocorre na zona litoral, perto de rochas e camas de algas.
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autor:Fábio Leitão Local: São Miguel

Peixe-rei





Nome cientifico: Coris julis (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Peixe Rei
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Familia: Labridae
Tamanho máximo: 30,0 cm
Peso máximo: 55 g
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 1 e 60 m
Clima: Temperado
Morfologia: Espinhos dorsais: 8-10; Raios dorsais: 11-12; Espinhos anais: 3; Raios anais: 11-12. Cabeça com 4-6 poros cefálicos. Raios espinhosos flexiveis. Sem escamas na cabeça e nas bases das barbatanas dorsais e anais. 25-26 vértebras. Nos machos os 3 primeiros raios dorsais são alongados, com uma mancha laranja ou vermelha e preta. Nos lados uma risca zigzag longitudinal laranja ou vermelha. Nas fêmeas e juvenis, uma risca esbranquiçada larga longitudinal nos lados e uma meio longitudinal zigzag castanho escuro.
Biologia: Ocorre na zona litoral, perto de rochas e camas de algas. Encontram-se em águas mais profundas durante o Inverno. Por vezes solitários nas rochas, por outras em númerosos individuos. Enterra-se na areia à noite ou quando em perigo. Alimenta-se de pequenos crustáceos, minhocas, amfipodes, etc. São protoginios (fêmeas mudam de sexo dando origem a machos) e atingem a maturidade sexual com um ano. Os espécimes com mais de 18 cm são todos machos. Os ovos são pelágicos.
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autores:Prof. José Azevedo e Fábio Leitão Local: São Miguel