domingo, 10 de maio de 2009

Tintureira



Nome cientifico: Prionacae glauca, Linnaeus 1758
Nome comum: Tintureira
Classe: Elasmobranchii
Ordem: Carcharhiniformes
Familia: Carcharhinidae
Tamanho máximo: alguns conseguem ultrapassar os 4 metros
Peso máximo:
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 0 e 600 m
Clima: Temperado
Morfologia:Com corpo alongado com focinho comprido e cónico. Os seus olhos são grande e redondos. A primeira barbatana dorsal é baixa e de vértice arredondado. As peitorais têm a forma de uma foixe e são estreitas e compridas. A coloração dorsal é azul viva, os flancos são de um azul mais claro e o ventre é esbranquiçado.
Biologia: Hábitos preferencialmente oceânicos, mas também pode ocorrer em águas costeiras. Atinge maior abundância em águas temperadas entre os 13 e os 18ºC. Apresenta uma distribuição circumglobal nos mares temperados e tropicais. No Atlântico Ocidental distribui-se desde a Noruega até a África do Sul, ocorrendo em todos os arquipélagos macarronésios e sendo comm em toda a extensão do Mar Mediterrâneo. No Atlântico Oriental ocorre desde a Terra Nova até às águas de Argentina. Também está amplamente registada para os Oceanos Índico e Pacífico. A sua reprodução é vivípara e ambos os sexos atingem a maturação sexual aproximadamente aos 2,2m, quando têm 6 anos de idade. As fêmeas passam por uma fase sub-adulta entre os 1,7-2,2m. Embora ainda não tenham atingida a maturidade sexual, durante esta fase as fêmeas já podem acasalar armazenando esperma até ao momento da sua maturação.O nascimento das crias ocorre após um periodo de gestação que dura de 9 a 12 meses. Em relação a outros tubarões pelágicos, a tintureira é sem dúvida o maior migrador. Nos mares dos Açores a dieta da tintureira é predominatemente constituida por peixes ósseos e lulas oceânicas. Nos mares dos Açores é explorada comercialmente, sendo capturada na pescaria po palangre de superficie dirigida ao espadarte. É considerada uma espécie potencialmente perigosa para o Homem

Fotos: Autor: Mariana Silva Local: Terceira

Hiperligação: FishBase.org

sábado, 9 de maio de 2009

Goraz



Nome científico: Pagellus bogaraveo, brunnich 1768
Nome comum: Goraz

Classe: Actinopterygii

Ordem: Perciformes
Familia: Sparidae

Tamanho máximo: 70cm
Peso máximo: 4,000g

Profundidade:
Encontra-se num intervalo entre os 150 e os 300m
Clima:
Temperado
Morfologia: Sem dentes caninos e os anteriores são todos em cardas, finos e com molares mais pequenis que os dos pargos. Possuem 12 a 13 espinhos dorsais, 11 a 13 raios dorsais moles,3 espinhos anais e um ponto negro acima da barbatana peitoral.

Biologia: Peixes normalmente solitários, embora possam aparecer em pequenos cardumes. Encontram-se normalmente em águas costeiras quer com fundo rochoso, arenoso ou lama a cerca dos 400m a 700m da costa. Os mais jovens encontram-se mais perto da costa e os adultos na zona em que termina a plataforma continental sob os fundos de lama. São omniveros sendo a sua alimentação principal constituida por crústaceos, moluscos, vermes, plantas marinhas e alguns pequenos peixes

Fotos: Autor: Mariana Silva Local: Terceira

Hiperligação: FishBase.org

Garoupa


Nome científico: Serranus atricauda, Gunther 1874

Nome comum: Garoupa

Classe: Actinopterygii
Ordem: Perceiformes

Família: Serranidae

Tamanho máximo:43,2 cm
Profundidade: até aos 90m.
Clima:Temperado
Morfologia: Manchas quadrangulares acastanhadas sobre os flancos do corpo, por baixo da linha lateral. Possui uma cauda anegrada

Biologia: Frequenta fundos rochosos infra e circalitorais. São carnívoros

Fotos: Autor: Mariana Silva Local: Terceira

Hiperligação: FishBase.org

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Congro



Nome cientifico: Conger conger; Linnaeus, 1758
Nome comum:
Congro
Classe: Actinopterygii

Ordem: Anguiliformes
Familia: Congridae

Tamanho máximo: 300cm
Peso máximo: 110Kg

Profundidade: Entre os 0 e os 1171m

Clima: Temperado

Morfologia: Maxila mais proeminente que a mandibula e possui uma cor variável, acinzentada dorsalmente e esbranquiçada no ventre

Biologia: Infra e circalitoral rochoso e vive em cavidades, que abandona temporariamente, para se alimentar. Enquanto jovem mantem-se perto das costas e muda-se para águas mais fundas quando adulto. Predador nocturno de peixes, crustáceos, e cefalópodes. Sexualmente maturo entre os 5 e os 15 anos. Produz aproximadamente 3-8 milhões de ovos. Como todas as espécies deste grupo, este só se reproduz uma vez na vida.

Fotos: Autor: Mariana Silva Local: Terceira

Hiperligação: FishBase.org

terça-feira, 21 de abril de 2009

Pargo

Nome Cientifico: Pagrus pagrus (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Pargo
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Familia: Sparidae
Tamanho máximo: 91,0 cm
Peso máximo publicado: 7,720g
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 0 e 250 m
Clima: Subtropical
Morfologia: 12 espinhos dorsais; 10 raios dorsais; 3 espinhos anais; 8 raios anais; Coloração rosa-prateado com uma mancha amarela indistinta em cada uma das escamas na porção dorsal do corpo, que lhe conferem a aparência de ter uma linha amarelada. Barbatanas dorsal, peitoral e caudal rosas.
Biologia: Encontrado em zonas de fundo rochoso, cascalho ou areia; juvenis encontrados em zonas de grande densidade de algas. Alimenta-se de crustáceos, peixes e moluscus
Perigo: registos de envenenamento por ciguatera
Fotos: Marina Sécio Local: Mercado da Graça, Ponta Delgada, São Miguel
Hiperligação: FishBase.org

terça-feira, 7 de abril de 2009

Imperador


Nome Cientifico: Beryx decadactylus Cuvier, 1829
Nome comum: Imperador
Classe: Actinopterygii
Ordem: Beryciformes
Familia: Berydae
Tamanho máximo: 100,0 cm
Peso máximo: 2,500Kg
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 110 e 1000 m
Morfologia: 4 espinhos dorsais; 18-20 raios dorsais; 4 espinhos anais; 25-30 raios anais moles. Corpo comprimido e olhos grandes. Ossos orbitais, maxilares e opérculo ligeiramente mais calros Biologia: adultos demersais; juvenis pelágicos. juvenis têm espinhas mais pesadas no crânio. Perigo: inofensivo.
Fotos: Marina Sécio Local: Mercado da Graça, Ponta Delgada, São Miguel
Hiperligação: FishBase.org

Peixe-galo


Nome Cientifico: Zeus faber Linnaeus, 1758
Nome comum: Peixe-galo

Classe: Actinopterygii
Ordem: Zeiformes
Familia: Zeidae
Tamanho máximo: 90,0 cm
Idade máxima: 12 anos
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 5 e 400 m
Clima: Temperados
Morfologia: 9-11 espinhos dorsais; 22-24 raios dorsais; 4 espinhos anais; 20-23 raios anais moles; branquiespinhas rudimentares. Corpo comprimido. Ponto preto rodeado por um anel calro em cada lado do corpo.

Biologia: geralmenta solitário, alimenta-se de peixes ósseos, ocasionalmente de cefalópodes e crustáceos. Reprodução no fim do inverno e inicio da primavera no Atlântico Norte e mais sedo no Mediterrâneo. Ovos pelágicos, alcançam a maturidade por volta dos 4 anos.
Fotos: Marina Sécio Local: Mercado da Graça, Ponta Delgada, São Miguel
Hiperligação: FishBase.org

Encharéu


Nome Cientifico: Pseudocaranx dentex (Bloch & Schneider, 1801)
Nome comum: Encharéu
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Familia: Carangidae
Tamanho máximo: 122,0 cm
Peso máximo: 18,1Kg
Idade máxima: 49 anos
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 10 e 238 m
Clima: Tropical
Morfologia: 9 espinhos dorsais; 25-26 raios dorsais; 3 espinhos anais; 21-22 raios anais; 25 vértebras. Verde-azulado dorsalmente, braco prateado ventralmente; linha amarela a meio do corpo; ponto preto no opérculo. Linha dorsal com 57-78 escamas na zona de curvatura, e entre 34-46 na zona posterior.
Biologia: juvenis habituais em zonas estuarinas e baias, adultos formam cardumes e por vezes associam-se com outras espécies como Caranx koheru e Arripis trutta. Alimenta-se de plancton e de invertebrados de fundo. Ovos pelágicos.
Perigo: inofensivo.
Fotos: Marina Sécio Local: Mercado da Graça, Ponta Delgada, São Miguel
Hiperligação: FishBase.org

Atum Bonito


Nome Cientifico: Katsuwonus pelamis (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Atum Bonito
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Familia: Scombridae
Tamanho máximo: 110,0 cm
Peso máximo: 34,5Kg
Idade máxima: 12 anos
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 0 e 260 m
Clima: Tropical
Morfologia: entre 14 e 16 espinhos dorsais; 14-15 raios dorsais; sem espinhos anais; 14-15 raios anais; 41 vértebras. Corpo csem escamas excepto na linha lateral. Sem bexiga natatória. Dorso escuro e barriga branca, com 4 a 6 bandas longitudinais escuras.
Biologia: larvas restritas a águas com temperaturas superficiais entre os 15 e os 30ºC.Tendência a agruparem-se á superfície. Alimentam-se de peixes, crustáceos, cefalópodes; canibalismo é comum. Desovam durante o ano nos trópicos, não libertam os ovos de uma só vez. ). Ovos e larvas pelágicos.
Perigo: registos de envenenamento por ciguatera.
Fotos: Marina Sécio Local: Mercado da Graça, Ponta Delgada, São Miguel
Hiperligação: FishBase.org

Cherne


Nome científico: Polyprion americanus, (Bloch & Schneider, 1801)
Nome comum:
Cherne
Classe: Actinipterygii

Ordem: Perciformes

Familia: Polyprionidae

Tamanho máximo:
210cm
Peso máximo: 100,0 kg

Profundidade:
Encontram-se normalmente entre os 100 e os 200m
Clima:
Águas profundas.
Morfologia:
10-12 espinhos dorsais, 11-13 raios dorsais moles, 3 espinhos dorsais, 8-10 raios anais moles. Cinzento azulado em cima e pálido com brilho prateado em baixo. Barbatanas pretas acastanhadas. Os juvenis têm manchas pretas na cabeça e no corpo. Corpo comprimido e alto. Possui uma grande cabeça e uma grande boca, crista óssea e áspera.
Biologia:
Os adultos preferem habitar cavernas e navios naufragados. Juvenis agrupam-se por baixo de objectos flutuantes. Geralmente solitário. Alimentam-se de crustáceos grandes, cefalópodes e peixes bentónicos.
Perigos:
Inofensivo
Fotos: Autor: Mariana Silva Local: Terceira

Hiperligação: FishBase.org

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Bicuda


Nome científico: Sphyraena viridensis Cuvier, 1829
Nome comum: Bicuda
Classe: Actinopterygii

Ordem: Perciformes

Familia: Sphyraenidae

Tamanho máximo:
128cm
Peso máximo: 8,200g

Clima:
Tropical
Morfologia:
Corpo esbelto, fusiforme cónico e focinho hidrodinâmico. Possui uma boca longa com pouca capacidade protráctil. Possui um maxilar inferior com duas linhas longas de dentes caninos. A parte superior do corpo possui inúmeras bandas escuras na extensão vertical na zona abaixo da linha lateral na parte anterior dos flancos.
Biologia:
Alimentam-se de cefalópodes, crústaceos e peixes.
Perigo: Inofensivo.
Fotos: Autor: Mariana Silva Local: Terceira

Hiperligação: FishBase.org

Alfonsim


Nome ciêntifico: Beryx splendens, Lowe, 1834
Nome comum: Alfonsim

Classe: Actinopterygii

Ordem: Beryciformes

Família: Berycidae

Tamanho máximo: 70,0cm
Peso máximo:4,000g

Profundidade:Encontra-se normalmente entre 400 e 600m

Clima:
Subtropical
Morfologia:
4espinhos dorsais, 13-16 raios dorsais moles, 4espinhos dorsais, 26-30raios anais moles. Linha lateral estende-se até à barbatana caudal. Nos peixes mais jovens o segundo raio dorsal é alongado.
Biologia:
Os adultos habitam na plataforma exterior (180m) com inclinação de pelo menos 1300m de profundidade. Provavelmente deslocam-se no fundo durante a noite. São encontrados frequentemente sobre os montes submarinos e cordilheiras submarinas. Os juvenis são pelágicos. Alimentam-se principalmente de peixes, crustáceos e cefalópodes. São oviparos. Os ovos e as larvas são pelágicos.
Perigo:
Inofensivo

Hiperligação:.

Fotos: Autor: Mariana Silva Local: Terceira

Hiperligação: FishBase.org

Abrótea



Nome científico: Phycis phycis (Linnaeus, 1766)
Nome comum: Abrótea
Classe: Actinopterygii
Ordem:Gadiformes
Família: Phycidae
Tamanho máximo: 65cm
Peso máximo:3,910g
Profundidade: Encontra-se normalmente num intervalo entre os 100 e os 200m
Clima: Subtropical
Morfologia: Sem espinhos dorseis nem anais, raios da barbatana pélvica alongados atingindo o inicio da barbatana anal. No dorso possui uma coloração marrom-avermelhada tornando-se pálida no ventre.
Biologia: Encontrado nos fundos arenosos e duros perto das rochas do fundo por volta dos 100-650m, mas por vezos podem ser encontrados a maiores profundidades. Trata-se de um animal nocturno e durante o dia é encontrado escondido entre as rochas. Alimenta-se de pequenos peixes e de variados invertebrados.
Perigo: inofensivo.
Fotos: Autor: Mariana Silva Local: Terceira

Hiperligação: FishBase.org

terça-feira, 31 de março de 2009

Rocaz


Nome científico: Scorpaena scrofa Linnaeus, 1758
Família: Scorpaenidae
subfamilia: Scorpaeninae
Ordem: Scorpaeniformes (Peixes-escorpião)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)
Ambiente: demersal; não migratória; estuarina; marinhas; intervalo de profundidade 20 - 500 m
Distribuição: Leste atlântico: ilhas Britanicas (raro) até senegal incluindo Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde.Também no Mediterrâneo escepto Mar Negro. Pensa-se que as espécies sul africanas são idênticas às do Norte Atlântico. Espinhos dorsais (total): 12; Raios dorsais (total): 9; Espinhos anais 3; Raios anais :5. Solitário e sedentário em fundos de rochas, Areias ou lamas. Alimenta-se de peixes, crustáceos e moluscos.
Perigo: venenoso.
Hiperligação: FishBase
Foto realizada por: Sra. Dona Marina Sécio, São Miguel, 2009.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Moreia Pintada


Nome científico: Muraena helena; Linnaeus, 1758
Família: Muraenidae.
sub-familia: Muraeninae
Ordem: Anguilliformes (Enguias, congros e moreias)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)
Tamanho máx.: 150 cm TL (macho/indeterminado)
Ambiente: associadas(os) a recifes; marinhas; intervalo de profundidade 15 - 50 m
Clima: subtropical; 52°N - 13°N, 32°W - 36°E
pescarias: pouco comercial; aquarium: Aquários públicos; Categoria de preço: Baixo.
Vulnerabilidade: Alta a muito alta.
Distribuição: Atlântico leste: Sul das ilhas britanicas até o Senegal, incluindo o mediterrâneo, Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde.
Biologia: Espécie territorial noturna, normalmente enrolada em buracos em rochas ou corais, nadando com movimentos semelhantes ao de uma serpente. Alimenta-se de peixes, crustáceos ou gastrópodes. Nunca ataca, a não ser que seja provocada.
Perigo: traumatogênico
Hiperligação: FishBase
Fotografías realizadas por: Prof. doutor José Azevedo, 2009, São Miguel.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Boga

Nome cientifico: Boops boops
(Linaeus 1758)
Família: Sparidae
Ordem: Perciformes (Percas)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)
Tamanho máx.: 36.0 cm TL.
Ambiente: demersal; oceanódromos; marinhas; intervalo de profundidade 0 - 350 m.
pescarias: altamente comercial; peixe desportivo.
Resiliência: Médio, tempo mínimo de duplicação da população 1,4 - 4,4 anos.
Vulnerabilidade: vulnerabilidade moderada.
Distribuição: Atlantico Leste: Noruega a Angola, incluindo as ilhas dos Açores, Canárias, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Comum desde o Golfa da Biscaia até Gibraltar. Tambem encontrado no mediterrâneo e no Mar Negro
Morfologia: Espinhos dorsais (total): 13 - 15; Raios dorsais (total): 12 - 16; Espinhos anais 3; Espinhos anais suaves: 14 - 16.
Biologia: Encontrado em vários tipos de fundos costais. sobem à superfície de noite. Omnivoros, alimentam-se de crustáceos, também de planctofagos. Hermafroditas, geralmente protogínios.
Perigo: inofensivo
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autor:Prof. José Azevedo Local: São Miguel

Boca Negra

Nome científico: Helicolenus dactylopterus dactylopterus (Delaroche, 1809)
Família: Sebastidae
subfamily: Sebastinae
Ordem: Scorpaeniformes (Peixes-escorpião)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)
Tamanho máx.: 47.0 cm TL;
Peso máx. publicado: 1,550 g
Idade máx. registada: 43 anos.
Ambiente: batidemersal; marinhas; intervalo de profundidade 50 - 1100 m, normalmente 150 - ? m
Profundidade.
pescarias: espécies comerciais
Resiliência: Muito baixo, tempo mínimo de duplicação da população maior que 14 anos (K=0.06-0.2; tm=13-16; tmax=43)
Vulnerabilidade: Alta a muito alta.
Distribuição:
Western Atlantic: Nova Escócia, Canada até a Venezuela.
Eastern Atlantic: Islândia e Noruega até o mediterrâneo e o golfo da Guiné, incluindo as ilhas dos Açore, Madeira e Canárias; também a baia de Walvis, Namibia até Natal, África do Sul.
Morfologia: Espinhos dorsais (total): 12; Raios dorsais (total): 12 - 13; Espinhos anais 3; Raios anais : 5. Rosado com barras brancas; Barra em forma de Y entre as barbatanas anais e caudal.
Biologia: Encontrado no fundo macio da plataforma continental e talude superior. Alimenta-se de organismos bentónicos e pelágicos (crustáceos, peixes, cefalópodes e equinodermes). O Boca Negra tem uma gestação intraoverina. Fertilização interna. Desenvolvimento do ovo ocorre numa matriz gelatinosa e clara secretada na cavidade dos ovários. O modo de reprodução é zigospora de modo oviparidade, intermediária entre oviparidade e viviparidade. Larvas e juvenis sao pelágicos. glândula anterolateral venenosa.
Perigo: venenoso.
Hiperligação: Fishbase.org
Fotos: Autor:Prof. José Azevedo Local: São Miguel

Bodião vermelho

Nome científico: Labrus bergylta Ascanius, 1767
Família: Labridae
Ordem: Perciformes (Percas)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)
Tamanho máx.: 65.9 cm TL; Peso máx. publicado: 4,350 g; Idade máx. registada: 29 anos
Ambiente: associadas(os) a recifes; marinhas; intervalo de profundidade 1 - 50 m, normalmente 2 - 30 m.
Coordenadas: temperado; 68°N - 20°N, 32°W - 30°E.
pescarias: pescarias de subsistência; peixe desportivo.
aquarium: Espécies comerciais
Resiliência: Baixo, tempo mínimo de duplicação da população 4,5 - 14 anos (K=0.1; tmax=29; tm=2-9)
Vulnerabilidade: Alta a muito alta.
Distribuição: Atlantico Leste: Noruega até marrocos, incluindo as ilhas dos Açores Madeira e Canárias. Existem referências duvidosas de existências no mediterrâneo e no Adriático.
Morfologia: Corpo pouco maciço. Pequena boca com lábios finos e dentes cónicos largos.Coloração muito variável, predominantemente acastanhado ou verde.
Biologia: Litoral (10-20 m) em volta de rochas, recifes, e vegetação subaquática. juvenis ficam na zona intertidal. À nascensa são todos machos mudando de sexo entre os 4 e os 14 anos de idade. As femeas reproduzem-se em ninhos de algas que são construidos pelos machos. Alimentam-se de crustáceos e de molusculos.
Perigo: inofensivo
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autor:Prof. José Azevedo Local: São Miguel

sexta-feira, 13 de março de 2009

Tubarão-Baleia



Nome cientifico: Rhincodon typus Smith 1828
Nome comum: Tubarão-Baleia
Classe: Elasmobranchii
Ordem: Orectolobiformes
Familia: Rhincodontidae
Tamanho máximo: 20 m
Peso máximo:
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 0 e 70 m
Clima: Subtropical
Morfologia: Boca terminal, manchas claras no corpo, riscas horizontais e verticais num dorso escuro. Barbatana caudal crescente com um lóbulo forte e sem encaixe subterminal. Tem pequenos dentes dérmicos, alimentando-se por filtração através de modificações nas guelras.
Biologia: Embora seja o maior peixe do Mundo é infensivo aos Humanos. Raramente ultrapassam os 12 m. Geralmente são vistos longe da costa, mas têm o costume de se aproximar, entrando mesmo em lagoas e atóis. Podem ser encontrados sozinhos ou em grupos de mais de 100 individuos. Alimentam-se de plancton e nécton, pequenos crustáceos e lulas. Quando se alimentam a sua cabeça vem geralmente á superficie e fecham e abrem a boca num ritmo de 7-28 vezes por minuto. A sucção é sincronizada com a abertura e fecho das fendas branquiais. São oviviparos e as fêmeas entre os 4,38 e 5,62 m são imaturas.
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autor:Fábio Leitão Local: São Miguel

Tainha



Nome cientifico: Chelon labrosus (Risso, 1827)
Nome comum: Tainha
Classe: Actinopterygii
Ordem: Mugiliformes
Familia: Mugilidae
Tamanho máximo: 75,0 cm
Peso máximo: 10 kg
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 1 e 15 m
Clima: Subtropical
Morfologia: Espinhos dorsais: 15; Raios dorsais: 7-9; Espinhos anais: 3; Raios anais: 8-9
Biologia: Encontram-se nas costa, lagoas salobras, e até em água doce. Migram ocasionalmente, movendo-se para Norte no Verão á medida que a temperatura aumenta. Alimentam-se de algas (Diatomáceas bentónicas e epifitos), pequenos crustáceos, minhocas e detritos. São oviparos, sendo a sua reprodução no oceano durante o Inverno. Os ovos e as larvas são pelágicas.
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autor:Fábio Leitão Local: São Miguel

Castanheta Azul



Nome cientifico: Abudefduf luridus (Cuvier, 1830)
Nome comum: Castanheta azul
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Familia: Pomacentridae
Tamanho máximo: 15,0 cm
Peso máximo: 100 g
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 1 e 35 m
Clima: Subtropical
Morfologia: Espinhos dorsais: 13; Raios dorsais: 16-17; Espinhos anais: 2; Raios anais: 13-14
Biologia: Os adulto encontram-se em áreas rochosas, geralmente junto à areia, os juvenis encontram-se nas poças de marés. Alimentam-se principalmente de pequenos crustáceos e algumas minhocas. Os machos são os responsáveis pela protecção dos ovos depositados pelas fêmeas nos ninhos.
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autor:Fábio Leitão Local: São Miguel

quinta-feira, 12 de março de 2009

Bodião Verde



Nome cientifico: Centrolabrus trutta (Lowe, 1837)
Nome comum: Bodião Verde
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Familia: Labridae
Tamanho máximo: 18,0 cm
Peso máximo:
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 1 e 5 m
Clima: Suntropical
Morfologia:
Biologia: Ocorre na zona litoral, perto de rochas e camas de algas.
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autor:Fábio Leitão Local: São Miguel

Peixe-rei





Nome cientifico: Coris julis (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Peixe Rei
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Familia: Labridae
Tamanho máximo: 30,0 cm
Peso máximo: 55 g
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 1 e 60 m
Clima: Temperado
Morfologia: Espinhos dorsais: 8-10; Raios dorsais: 11-12; Espinhos anais: 3; Raios anais: 11-12. Cabeça com 4-6 poros cefálicos. Raios espinhosos flexiveis. Sem escamas na cabeça e nas bases das barbatanas dorsais e anais. 25-26 vértebras. Nos machos os 3 primeiros raios dorsais são alongados, com uma mancha laranja ou vermelha e preta. Nos lados uma risca zigzag longitudinal laranja ou vermelha. Nas fêmeas e juvenis, uma risca esbranquiçada larga longitudinal nos lados e uma meio longitudinal zigzag castanho escuro.
Biologia: Ocorre na zona litoral, perto de rochas e camas de algas. Encontram-se em águas mais profundas durante o Inverno. Por vezes solitários nas rochas, por outras em númerosos individuos. Enterra-se na areia à noite ou quando em perigo. Alimenta-se de pequenos crustáceos, minhocas, amfipodes, etc. São protoginios (fêmeas mudam de sexo dando origem a machos) e atingem a maturidade sexual com um ano. Os espécimes com mais de 18 cm são todos machos. Os ovos são pelágicos.
Hiperligação: FishBase.org
Fotos: Autores:Prof. José Azevedo e Fábio Leitão Local: São Miguel