domingo, 10 de maio de 2009

Tintureira



Nome cientifico: Prionacae glauca, Linnaeus 1758
Nome comum: Tintureira
Classe: Elasmobranchii
Ordem: Carcharhiniformes
Familia: Carcharhinidae
Tamanho máximo: alguns conseguem ultrapassar os 4 metros
Peso máximo:
Profundidade: Encontra-se num intervalo entre os 0 e 600 m
Clima: Temperado
Morfologia:Com corpo alongado com focinho comprido e cónico. Os seus olhos são grande e redondos. A primeira barbatana dorsal é baixa e de vértice arredondado. As peitorais têm a forma de uma foixe e são estreitas e compridas. A coloração dorsal é azul viva, os flancos são de um azul mais claro e o ventre é esbranquiçado.
Biologia: Hábitos preferencialmente oceânicos, mas também pode ocorrer em águas costeiras. Atinge maior abundância em águas temperadas entre os 13 e os 18ºC. Apresenta uma distribuição circumglobal nos mares temperados e tropicais. No Atlântico Ocidental distribui-se desde a Noruega até a África do Sul, ocorrendo em todos os arquipélagos macarronésios e sendo comm em toda a extensão do Mar Mediterrâneo. No Atlântico Oriental ocorre desde a Terra Nova até às águas de Argentina. Também está amplamente registada para os Oceanos Índico e Pacífico. A sua reprodução é vivípara e ambos os sexos atingem a maturação sexual aproximadamente aos 2,2m, quando têm 6 anos de idade. As fêmeas passam por uma fase sub-adulta entre os 1,7-2,2m. Embora ainda não tenham atingida a maturidade sexual, durante esta fase as fêmeas já podem acasalar armazenando esperma até ao momento da sua maturação.O nascimento das crias ocorre após um periodo de gestação que dura de 9 a 12 meses. Em relação a outros tubarões pelágicos, a tintureira é sem dúvida o maior migrador. Nos mares dos Açores a dieta da tintureira é predominatemente constituida por peixes ósseos e lulas oceânicas. Nos mares dos Açores é explorada comercialmente, sendo capturada na pescaria po palangre de superficie dirigida ao espadarte. É considerada uma espécie potencialmente perigosa para o Homem

Fotos: Autor: Mariana Silva Local: Terceira

Hiperligação: FishBase.org

1 comentário:

  1. Blogue avaliado. Muitas espécies e com fotografias interessantes. Cuidado na elaboração dos textos variável. pena se terem esquecido da distribuição geográfica na maioria das espécies. E não terem identificado o Centrolabrus caeruleus

    ResponderEliminar